, tido como aquele que terá melhores condições para "finalizar com sucesso o processo negocial tendente à aquisição das acções do Novo Banco". Todavia, nem tudo são ainda facilidades e haverá ainda complexas negociações a concluir, avisando o Banco de Portugal que um acordo final com o Lone Star poderá implicar um impacto nas contas públicas.

Para já, aúnica certeza que parece haver é a disponibilidade por parte do Banco de Portugal em avançar para a negociação da venda do Novo Banco com a Lone Star, mas de acordo com um comunicado do BdP, as outras duas ofertas em cima da mesa, do consórcio entre a Apollo e a Centerbridge, mas também dos chineses do China Minsheng mantém-se como “consideráveis”, ainda que esta última proposta esteja praticamente descartada.

O comunicado ddo BdP às ordens de Carlos Costa não deixa para já quaisquer dúvidas: "O Banco de Portugal, no cumprimento do seu mandato relativamente ao processo de venda do Novo Banco, concluiu com base nos elementos disponíveis nesta data que o potencial investidor Lone Star é a entidade mais bem colocada para finalizar com sucesso o processo negocial tendente à aquisição das ações do Novo Banco e decidiu convidá-lo para um aprofundamento das negociações".

Todavia, a proposta da Lone Star "apresenta condicionantes, nomeadamente um potencial impacto nas contas públicas, que se procurarão minimizar ou remover no aprofundamento das negociações que agora se inicia".

Aparentemente, tudo indica que o Lone Star pretenda um aval do estado para fechar o negócio, condição que também a Apollo terá pretendido ver aplicada, tendo o Bando de Portugal que procurar negociar no sentido de que essa aval possa ser evitado.

Caso as negociações com o Lone Star não cheguem a bom termo, a proposta da Apollo e da Centerbridge poderá voltar a ser considerada, avançando todo este negócio que o Governo pretende ver concluído o quanto antes.

Em termos práticos, o fundo norte-americano Lone Star, que tem já em Portugal interesses imobiliários importantes em quatro centros comerciais Dolce Vita e no "resort" de Vilamoura, no Algarve, para um investimento total de 900 milhões de euros, estará disposto a avançar com mais 1.500 milhões nesta aquisição do Novo Banco, um montante dividido em duas tranches de igual valor, a primeira para a compra propriamente dita do Novo Banco, e a segunda para garantir solidez ao banco a adquirir.

 
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