da chanceler alemã, para quem Portugal e Espanha têm licenciados a mais.

“A minha opinião é bastante diferente. Precisamos de ter ofertas do ensino dito regular, científico, humanístico, porque os nossos jovens têm o direito de escolher entre as diversas ofertas", garantiu o ministro, em Valpaços, no final de uma conferência promovida pelo PSD sobre o Orçamento do Estado para 2015.

O governante não deixou, contudo, de defender a vertente profissionalizante: "Um jovem que sai do 12.º ano com uma profissão nas mãos, além do canudo, é um jovem que pode imediatamente integrar o mercado de trabalho e que pode contribuir para a sociedade. Às vezes, muitos desses jovens ganham mais do que os licenciados e porque ganham mais? Porque são necessários à nossa sociedade. Nós precisamos de pessoas em todas as profissões".

Angela Merkel, em declarações à Bloomberg, apontou o dedo a Portugal e Espanha, países que, no entender da chanceler alemã, têm demasiados licenciados. As estatísticas europeias apontam, no entanto, para um cenário bem diferente - Portugal apresenta uma taxa de 17,6% de licenciados, enquanto a Alemanha tem uma taxa de 25,1% e a média da União Europeia é de 25,3%.

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