Naquele que foi o segundo jogo de preparação do Benfica visando a próxima época de futebol, e ainda sem poder contar com alguns dos jogadores tidos como titulares para os encarnados – continuam fora dos trabalhos do plantel benfiquista Trubin, António Silva, Otamendi, Di Maria, João Neves, Kokçu e o mais recente reforço Beste –, a equipa benfiquista às ordens do técnico Roger Schmidt acabou por consentir um empate (2-2) frente aos espanhóis do Celta de Vigo, depois de, ao intervalo, estar a vencer por dois golos sem resposta, curiosamente ambos apontados pelo avançado grego Vangelis Pavlidis.
Num jogo em que Pavlidis foi protagonista de uma queda muito feia logo nos primeiros minutos da partida, quando caiu sobre uma placa publicitária para o exterior onde encontrava uma escada de acesso aos balneários, naquilo que poderia ter resultado numa queda particularmente perigosa para o novo jogador do Benfica, causando enorme preocupação entre todos os que assistiram à queda — Pavlidis rapidamente se levantou dando conta de se encontrar bem —, este mesmo jogador voltou a ser protagonista mas por bons motivos ao apontar os dois golos benquistas.
🤯🤯🤯 Ufff, eso tiene que doler: ojo a la tremenda caída de Pavlidis (Benfica) antes de marcarle dos goles al Celta pic.twitter.com/9Q0z5Bpbsn
— MARCA (@marca) July 13, 2024
Com efeito, o grego Pavlidis assinou os dois golos encarnados neste jogo, o primeiro na transformação de uma grande penalidade cometida sobre Aursnes, ao minuto 13′, e depois com um bom gesto técnico, num chapéu ao guarda-redes ao minuto 28′ para o 2-0.
Refira-se que para o primeiro tempo o Benfica tinha entrado em campo com Samuel Soares, Tiago Gouveia, Tomás Araújo, Morato, Carreras, João Mário, Aursnes, Rollheiser, Neres, Prestianni e Pavlidis. Do outro lado, o Celta de Vigo que trouxe até Águeda, onde se disputou em jogo particular, dois jogadores que já representaram o Benfica, nomeadamente Ristic, que se lesionou nos primeiros minutos da partida, e ainda Franco Cervi, começou por alinhar com Iván Villar, Sergio Carreiro, Carlos Domínguez, Jaison, Mihailo Ristic, Beltrán, Hugo Sotelo, Bamba, Douvikas, Carles Pérez e Alfon González.



Para o segundo tempo, os dois treinadores mudaram as respectivas equipas, apostando Roger Schmidt em André Gomes, Leandro Santos, Gustavo Marques, Bajrami, Parente, Florentino, Leandro Barreiro, Pedro Santos, Marcos Leonardo, Schjelderup e Arthur Cabral, respondendo do outro lado o técnico do Celta de Vigo, Claudio Giráldez, com as apostas agora em Mark Vidal, Unai Núñez, Carl Starfeld, Javier Manquillo, Javier Rueda, Miguel Román, Damian Rodríguez, Hugo Álvarez, Franco Cervi, Pablo Durán e Wiliot Swedberg.
Curiosamente, na segunda parte, o Celta de Vigo apresentou-se bem melhor do que o Benfica, com um jogador que entrou ao minuto 69′, Iago Aspas, por fazer a diferença ao apontar o primeiro golo da turma espanhola um minuto depois, e aparecendo no lance que viria a dar o 2-2, ao minuto 75′, apontado por Pablo Durán, um golo em que o jovem guarda-redes do Benfica, André Gomes, deu a ideia de que poderia ter feito um pouco melhor.

O Benfica acabou assim por realizar o seu segundo jogo particular, com um empate (2-2), isto depois de na véspera ter assinado uma goleada por 5-0 frente ao Farense em jogo igualmente realizado no Estádio Municipal de Águeda.