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NOS Alive fechou em grande e já tem datas para 2025

Em Julho de 2025, nos dias 10, 11 e 12 e uma vez mais no Passeio Marítimo de Algés, em Oeiras, já está marcado o regresso do festival NOS Alive, evento que este ano encerrou em grande, com um sábado pleno de animação e música de qualidade nos diversos palcos deste festival de verão organizado pela Everything Is New.

O aquecimento do palco principal neste que foi o terceiro e último dia do NOS Alive foi garantido pelos Blasted Mechanism, banda portuguesa de rock alternativo que recorre também muito à eletrónica e que soube colocar o público a mexer num dia já há muito esgotado na bilheteira.

Em palco, a banda formada por Valdjiu, Ary, Guitshu, Fred Stone e, mais recentemente, Riic Wolf, permitiu uma viagem pelas várias “eras” de uma carreira que já comemora três décadas ao longo das quais com uma constante mudança, contando com os clássicos “Karkov” e “Sun Goes Down” e a mais recente “Come With Us”.

Um pouco aquém da fasquia estabelecida nesta edição ficou o concerto das The Breeders.

Um espetáculo menos interativo que poucas vezes tirou alguma reação do público, sendo o momento alto uma interpretação de “Gigantic”, dos Pixies, banda também americana e de rock alternativo da qual fez part Kim Deal, atual integrante das Breeders.

No Palco Heineken, num dos seus países preferidos e que considera dos mais bonitos do mundo, o cantor do sucesso “Let Me Down Slowly”, Alec Benjamin, reuniu uma multidão muito entusiasmada.

Conhecido pelas suas músicas indie pop muito descritivas, de experiências pessoais próprias como “Mind Is A Prison” e “If We Have Each Other”, esta última viral na rede social TikTok, o cantor e compositor americano comoveu os fãs e muito facilmente convenceu a ficar para ver aqueles que estavam só de passagem em frente ao palco Heineken.

No espaço aberto em frente ao palco e algo limitado, os fãs começaram a amontoar-se e uma multidão acabou por se formar no exterior daquele espaço só para ouvir e assistir ao concerto de Alec Benjamin com o recurso ao ecrã posicionado ao ar livre.

Num dia em que tivemos oportunidade de passar por outros locais nem sempre visitados neste festival NOS Alive mas nem por isso menos merecedores de atenção, pudemos confirmar a qualidade da música no palco Fado Café, neste último dia preenchido pelas prestações de Miguel Moura (…em cima na galeria), Nani Medeiros e ainda com os ritmos sul-americanos da banda O Samba é 1 Só, que preencheu o espaço do Fado Café com notas de samba.

Outro espaço que mereceu a nossa passagem foi o palco Coreto, neste dia ocupado com a DJ dj Groove Armanda, nome artístico de Armanda Santana, ou Isa Leen, novo projeto a solo de Rita Sampaio, IVY e fundadora dos Grandfather’s House.

Passeando por entre os 55 mil festivaleiros que preencheram o recinto do NOS Alive, voltámos à área de Imprensa onde Álvaro Covões, responsável máximo pela Everything Is New, mas também Isaltino Morais, presidente da Câmara Municipal de Oeiras, deixaram alguns indicadores para o que o se poderá esperar da próxima edição do festival NOS Alive em 2025, ano em que o recinto do Passeio Marítimo de Algés já poderá estar maior permitindo uma maior proximidade ao mar. A ideia da organização deste evento é permitir mais espaço, ainda que o número de festivaleiros por dia não deva ultrapassar os actuais 55 mil.

A ideia, como explicou Álvaro Covões, é a de permitir mais espaço em frente a alguns palcos secundários para um maior conforto global ao público. Por outro lado, há a curiosidade de se saber se na próxima edição deste festival poderá estar já em funcionamento uma ligação pedonal entre o recinto do evento e Algés, evitando que a saída do público no fim de cada dia do festival seja feita a pé pela CRIL, algo que já faz parte, afinal, do folclore de cada um dos dias do NOS Alive.

Garantida está a continuação deste festival do Passeio Marítimo de Algés, afinal a “casa” deste evento, um recinto para o qual há planos de planos para melhorias a médio e longo prazo.

Por esta altura o apelo voltava a chegar até junto dos festivaleiros para uma presença em frente ao palco principal, espaço ocupado pelos fás dos Pearl Jam, os cabeça de cartaz e maiores responsáveis por um dia rapidamente esgotado que surgiam estampados nas camisolas de uma parte considerável dos festivaleiros.

Com Eddie Vedder na frente, mas também com Jeff Ament, Stone Gossard, Mike McCready e Matt Cameron, os norte-americanos Pearl Jam, banda de rock formada no início da já distante década de 1990 em Seattle, Washington, rapidamente agarrou o público que ocupou todo o recinto em frente ao palco principal do NOS Alive. Afinal, era já a quarta vez que esta banda passava por este festival, motivo pelo qual Vedder se apresentou “em casa”, numa actuação que mereceu mesmo um espectador especial no seu início, o Presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa, ele que teve que sair bem mais cedo do que estava previsto depois de se saber que lá longe, do outro lado do Atlântico, Donal Trump tinha sido baleado num atentado, tal como o LusoNotícias também por aqui deu conta.

Já sem Marcelo entre o público, mas com o recinto bem atestado, com algumas mensagens num português mais ou menos arriscado por parte de Eddie Vedder, os Pearl Jam facilmente agarraram o público na despedida deste festival NOS Alive, evento que volta a ficar na memória de todos como um festival que valeu a pena, como sempre vale a pena este evento no Passeio Marítimo de Algés. Para o ano há mais e já está na nossa agenda: a 10, 11 e 12 de Julho de 2025.

reportagem: Ana Júlia Rezende
fotos: Diogo Faria Reis

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