Começa esta quinta-feira, 15 de Agosto, mais uma edição do festival O Sol da Caparica, evento que assenta arraiais no Parque Urbano da Costa da Caparica em que a música em português irá estar em destaque. Num programa que irá preencher quatro dias de muita música e muita animação para todas as idades, este festival propõe-se a agradar a todos, desde os mais jovens — no domingo haverá mesmo um programa destinado às crianças — até todos nas famílias que irão poder desfrutar de um programa diferenciado para estes dias, a partir desta quinta-feira e até domingo.
Estando a organização entregue às empresas Domingo no Mundo e Music Mov, ambas de mãos dadas com a Câmara Municipal de Almada para esta e mais duas edições, coube a André Sardet, enquanto principal responsável operacional por este evento, apresentar o recinto que irá receber esta que será a nona edição do festival que, disse, irá continuar a ser um espaço privilegiado para “a música cantada em português, que sempre foi a característica principal deste festival” e que assim se deverá manter.
Na apresentação desta nona edição d’O Sol da Caparica, e ao mesmo tempo que eram ultimados os preparativos para que o festival pudesse começar 24 horas depois, André Sardet, acompanhado pelos Calema e os Karetus, dois dos nomes que irão actuar ao longo do festival, começou por apresentar o renovado palco principal (Palco Sagres), este ano “maior e com mais e melhores recursos” para garantir as condições técnicas necessárias a todos os artistas que por ali irão passar.
“O palco principal cresceu, tem mais área de trabalho, está muito mais bonito e vai estar mais comunicativo com o público. Toda a parede que se vê é feita por leds que vai estar à disposição de todos os artistas para comunicação com o público, isto porque vai ser integrada nos seus espectáculos”, começou por explicar André Sardet que se afirmou “muito feliz com o cartaz”, mas também com o facto de os artistas estarem a preparar “espectáculos especiais para O Sol da Caparica, uma festa da música em português e com a qual todos os artistas têm uma relação muito afectiva.”
“Nota-se essa relação dos artistas a partir do momento em que encaram este festival de uma forma completamente diferente de todos os espectáculos que fazem habitualmente. Todos os artistas vão preparar espectáculo exclusivos para este festival, motivo pelo qual convidamos todas as pessoas que venham durante os quatro dias ao O Sol da Caparica”, acrescentou André Sardet, deixando uma mensagem ao público para que marque presença num evento que tem vindo a crescer a cada edição.”
“O Sol da Caparica é um festival especial, um festival que está no coração não só dos músicos em Portugal e que cantam em português, mas também porque há uma relação muito afectiva entre o público e o festival. O desafio foi o de saber como vamos valorizar as coisas que foram bem feitas e melhorar o festival na experiência dos festivaleiros. Foi esse o grande desafio e foi essa vontade de fazer melhor que nos trouxe aqui e que nos irá trazer nos próximos anos”, afirmou ainda André Sardet.
O festival começa esta quinta-feira com os quatro palcos a permitirem um programa eclético com nomes como os de Rich e Mendes, Chico da Tina, Calema, L7NNON ou os Karetus, entre muitos outros, num festival que durante os quatro dias vai abrir as suas portas às 16h00 para terminar já pela noite dentro bem depois da 01h00.
Referência ainda para algo que acontecerá todos os dias mais ou menos a meio do alinhamento diário, um momento que André Sardet destacou naquilo que a chamou mesmo uma verdadeira ‘golden hour’, permitida afinal pelo por do sol que acontecerá num cenário idílico, uma imagem que terá uma beleza particular já que será enquadrada pelo palco principal do festival.
“Um convite que fazemos desde logo a todas as pessoas é que venham até cá e que possam passar o ‘sunset’ connosco. Se fosse já 20h15 poderiam ver o sol a pôr-se atrás do palco principal, uma característica única, é por isso também que o palco não é opaco. O público vai ver o sol a passar atrás do palco e vai vivenciar aquela ‘golden hour’ que é fantástica aqui e que queremos que o público passe connosco”, concluiu André Sardet.
Jorge Reis
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