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FCP-Arouca-01

Expulsão de avançado do Arouca abriu caminho para goleada do FC Porto (4-0)

Depois de uma primeira parte marcada pelo equilíbrio com o Arouca a conseguir sempre dar resposta positiva ao melhor jogo do FC Porto no Estádio do Dragão, referente à sétima jornada da I Liga, uma entrada pouco avisada do avançado turco Gulven Yalcin cometida sobre Alan Varela ao minuto 44′, numa altura em que o jogador do Arouca já tinha visto um primeiro cartão amarelo, resultou no segundo amarelo e consequente vermelho, deixando o Arouca reduzido a 10 unidades.

O jogo avançou para o intervalo e no segundo tempo, já com uma alteração na equipa portista – Deniz Gul entrou para o lugar de Vasco Sousa no arranque dos segundos 45 minutos –, o FC Porto apontou três golos em dez minutos, nomeadamente aos 47′, 52′ e 57′ minutos, por Samu, Nico Gonzalez e Galeno, deitando por terra qualquer estratégia que o Arouca pudesse ter para manter o jogo equilibrado.

Antes do final o sueco Denz Gul ainda teve tempo para fazer o quarto golo ao minuto 86′, fechando a vitória do FC Porto com uma goleada sem dúvida pesada para aquilo que o Arouca fez nesta partida, num jogo em que a turma visitante acabou altamente prejudicada pela forma nada cuidada como Yalcin jogou no primeiro tempo, vendo dois cartões amarelos sem dúvida escusados, o primeiro por uma obstrução sobre Diogo Costa na saída de bola, e o segundo numa entrada duríssima quando sabia que um segundo amarelo daria lugar à expulsão.

Vítor Bruno, o técnico portista que para este jogo escalou um onze com Diogo Costa entre os postes, ainda João Mário, Zé Pedro, Nehuén Pérez e Francisco Moura no quarteto defensivo, também os médios Alan Varela, Nico González e Vasco Sousa, jogando na frente Pepê, Samu e Galeno. De fora ficavam assim Marko Grujic, Stephen Eustáquio, Iván Jaime e Gonçalo Borges, jogadores que foram titulares frente ao Bodo Glimt e que agora começaram a partida no banco de suplentes.

Já do lado do Arouca, o técnico Gonzalo Garcia, impedido de contar com alguns elementos lesionados no seu grupo de trabalho, como Matías Rocha, Mateus Quaresma, Busquets, Henrique Araújo, Galovic e Loum, acabou por escalar uma equipa com o guarda-redes Mantl, uma linha defensiva formada por Tiago Esgaio, Popovic, José Fontán e Dante, ainda David Simão, Fukui como médios mais defensivos, surgindo na linha média Trezza, Morlaye Sylla e Ivo Rodrigues sobrando para o ataque o turco Güven Yalçin que viria a ser expulso no final do primeiro tempo pelo árbitro André Narciso.

O Arouca, que a jogar com 11 elementos conseguiu manter o jogo equilibrado, aparecendo o turco Yalçin como um jogador capaz de causar problemas ao reduto defensivo do FC Porto, acabou por perder a capacidade de ferir a equipa da casa quando perdeu o concurso do seu avançado ficando a jogar apenas com 10 elementos, permitindo mais espaço e toda a iniciativa ofensiva para os dragões.

O FC Porto acabou assim por garantir o mais importante que era a conquista dos três pontos, com uma goleada sobre a turma do Arouca que fez bem mais do que aquilo que o resultado poderá fazer entender a quem não viu o jogo. Os dragões voltaram assim a subir ao segundo lugar do campeonato, a três pontos de distância do líder Sporting, e com mais dois pontos sobre o Benfica que prossegue na terceira posição da tabela da I Liga. Já o Arouca mantém os mesmos seis pontos com que entrou para esta sétima jornada da I Liga, ocupando o 14º posto da tabela classificativa.

Nota final a propósito deste jogo para a estreia do jovem portista Rodrigo Mora pela equipa principal do FC Porto no Estádio do Dragão, também para a boa prestação do lateral Francisco Moura, e ainda para os golos para a equipa da casa de Samu, mais um golo com a camisola azul e branca, mas também do sueco Deniz Gul, ele que voltou a marcar na formação às ordens de Vítor Bruno.

Notas de reportagem ainda neste jogo para o início com um minuto de silêncio em memória do antigo presidente da FPF, João Rodrigues, e no qual a equipa do FC Porto jogou com um símbolo especial nas camisolas em homenagem aos bombeiros que faleceram no incêndios que assolaram o norte e o centro de Portugal nas primeiras semanas do mês de Setembro.

Jorge Reis / LusoNotícias

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