Em partida válida para a Taça da Liga, com a discussão do apuramento para a “Final Four” como propósito deste jogo, o FC Porto enfrentou esta quinta-feira o Moreirense no Estádio Municipal de Aveiro, casa emprestada dos portistas por interdição do Estádio do Dragão, e ali garantiu a vitória por 2-0, num jogo em que os dragões dominaram frente a um adversário que nunca se entregou e acabou eliminado da Taça da Liga mas de cabeça erguida. Com o triunfo, consolidado no segundo tempo, o FC Porto mostrou a sua solidez numa altura em que segue uma trajectória de sucesso nas competições nacionais.
Sobre a forma como decorreu o jogo, este começou com o FC Porto determinado a assumir o controle da posse de bola e a pressionar o adversário. O primeiro golo acabaria por surgir de maneira pouco convencional, com um autogolo de Leonardo Buta, jogador do Moreirense, aos 34 minutos. A pressão constante do Porto na área adversária acabou resultando nesse erro, com um golo na própria baliza que deu uma vantagem inicial importante para a turma azul e branca, obrigado a partir daí o Moreirense a correr atrás do resultado.
Só que o FC Porto, à frente no marcador, pôde avançar para a segunda etapa perante um Moreirense a dar mais espaços, facilitando a missão da equipa portista que, mantendo a sua postura ofensiva, continuou a criar oportunidades. Acabou assim por surgir o segundo golo para o FC Porto, aos 61 minutos, apontado por Stephen Eustáquio, ele que ampliou a vantagem dos dragões após uma jogada bem elaborada tirando o melhor partido de uma assistência de Galeno.
Este golo veio confirmar a superioridade da equipa da casa e consolidou a vantagem, permitindo ao técnico Vítor Bruno realizar substituições estratégicas para preservar a equipa sem comprometer o resultado. Depois de ter alinhado desde o início com um onze titular com alguns jogadores de segundo plano — Cláudio Ramos; João Mário, Zé Pedro, Neuhén Pérez, Francisco Moura; Nico, Eustáquio; Galeno, André Franco, Namaso; Gül –, o treinador portista pôde apostar em Samu, Fábio Vieira, Alan Varela, Gonçalo Borges e Rodrigo Mora, poupando então Gül, André Franco, Nico Gonzalez, Francisco Moura e Namaso.
Com a equipa refrescada, como aliás o fizera antes, o FC Porto continuou a mostrar-se organizado e consistente, utilizando bem o seu elenco e controlando o ritmo do jogo. A defesa manteve-se sólida, enquanto o meio-campo liderado por Eustáquio e Galeno foi eficaz em manter a posse da bola e em criar jogadas de ataque. No final, a vitória por 2-0 reflete o domínio da equipa azul e branca e sua capacidade de adaptar-se ao adversário.
O FC Porto garantiu assim o apuramento para a “Final Four” da Taça da Liga, uma competição em que irão estar na fase final as quatro equipas de maior dimensão do futebol português, nomeadamente o FC Porto agora apurado perante o Moreirense, com os dragões a quererem assinar o estatuto de candidato favorito a avançar para a discussão final da conquista da Taça da Liga, uma competição para muitos tida como menor mas que, queiramos ou não, permite a conquista de mais um troféu valendo isso para a contabilidade do sucesso ou insucesso da temporada.
Como nota final, a referência de que o FC Porto irá defrontar na “Final Four” da Taça da Liga o Sporting, num jogo do qual irá ser apurado um dos finalistas para esta competição. O outro clube a apurar para a final sairá do embate entre o Benfica e o Sporting de Braga, com todos os jogos a disputar no Estádio Municipal de Leiria.