Depois de no passado sábado a Seleção de Portugal nos ter brindado com uma exibição de grande nível, em Varsóvia frente à Polónia, como aqui demos conta oportunamente depois do triunfo luso por 3-1, a Turma das Quinas jogou esta terça-feira no Hampden Park, em Glasgow, na Escócia, no quarto jogo da fase de apuramento para a Liga das Nações, uma partida que terminou empatada sem golos em que os comandados de Roberto Martinez jogaram mais, dominaram o jogo em termos territoriais, tiveram mais posse de bola, mas sem conseguirem manter o nível de qualidade exibicional que tinham apresentado há poucos dias na Polónia.
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Com uma equipa em que Roberto Martinez introduziu algumas alterações relativamente ao onze apresentado frente à Polónia, Portugal não conseguiu desmontar o jogo defensivo da Escócia, que se apresentou muitas vezes com duas linhas muito encostadas ao limite da sua grande-área, deixando apenas um elemento na frente para um eventual contra-ataque ou um erro que Portugal pudesse cometer. E a verdade é que pontualmente os escoceses até deram aqui ou ali algum trabalho ao guarda-redes Diogo Costa, num jogo realizado ainda assim quase de sentido único que nem por isso permitiu à Turma das Quinas somar os três pontos que teriam dado desde já o apuramento para a fase seguinte da Liga das Nações.
Mantendo Diogo Costa entre os postes, Roberto Martinez fez seis alterações relativamente à equipa apresentada em Varsóvia, promovendo a titulares neste jogo João Cancelo, António Silva, João Palhinha, Vitinha, Francisco Conceição e Diogo Jota, estes que se juntaram a Diogo Costa, Rúben Dias, Nuno Mendes, Bruno Fernandes e Cristiano Ronaldo. Já do lado da Escócia, o selecionador Steve Clark apresentou um onze com Gordon entre os postes, ainda Ralston, Souttar, Hanley e Robertson, uma linha média formada por Gilmour, McLean, Christie, McTominay e Doak, sobrando Adams para procurar fixar os centrais de Portugal em terrenos mais recuados, algo que raramente conseguiu.
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Mas se é verdade que Portugal jogou quase instalado nos últimos 30 a 40 metros do meio-campo escocês, isso raramente implicou a concretização de lances de perigo eminente para a baliza à guarda por Craig Gordon, acabando o empate sem golos por se manter teimosamente neste jogo orientado pelo árbitro belga Lawrence Visser.
Roberto Martinez ainda apostou nos seus elementos mais influentes, chamando a jogo no segundo tempo Rafael Leão, Bernardo Silva e Rúben Neves, mas também João Félix e Nélson Semedo, mas a verdade é que a Portugal faltou sempre aquela ponta de engenho e arte para conseguir superiorizar-se perante a seleção escocesa.
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Portugal continua a depender apenas de si mesma para garantir o apuramento à fase seguinte da Liga das Nações na condição de primeiro classificado no Grupo 1, até porque Polónia e Croácia empataram esta terça-feira (3-3) no outro jogo do grupo, mas a verdade é que ficou pelo caminho a primeira possibilidade de apuramento directo caso Portugal tivesse conseguido o quarto triunfo em quatro jogos, somando agora três vitórias e um empate.
A Nossa Seleção, que neste jogo conseguiu um total de 70% de posse de bola, 14 remates contra apenas 4 dos escoceses tendo ganho nove pontapés de canto contra apenas um da Escócia, voltará a jogar para a Liga das Nações no próximo mês de Novembro, altura em que irá receber a formação da Polónia no Estádio do Dragão.
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