O Relatório de Sustentabilidade do grupo transportador revela que foi conseguida uma redução de 2,6% nas emissões de gases com efeito de estufa em 2023, a par de uma baixa de 20% no número de acidentes de trabalho. E estabelece ainda metas ambiciosas para o futuro em várias áreas.
Durante a recente apresentação do primeiro Relatório de Sustentabilidade, Gustavo Paulo Duarte, CEO do Grupo, sublinhou que o mesmo, mais do que “uma avaliação das práticas atuais”, “é uma declaração de compromisso para com o futuro, com metas claras e mensuráveis que garantem um impacto positivo nos nossos colaboradores, clientes, parceiros e na sociedade em geral”.
Dos resultados em 2023, o relatório da atividade do Grupo de logística e transportes, com quase 100 anos de história, explica que a redução de 2,6% nas emissões de gases com efeito de estufa foi alcançada através de um programa de eco-condução e da renovação da frota, com a aquisição de mais 150 viaturas EURO 6 e da adoção de novas tipologias de camiões. Para o futuro, há o objetivo de reduzir em 50,4% as emissões de CO2 da Transportes Paulo Duarte até 2032, tomando 2022 como ano de referência.
Acresce que, em 2023, o Grupo também implementou medidas de otimização na gestão de resíduos, alcançando uma taxa de reciclagem de mais de 65%, superando as metas estipuladas para o ano.
A nível social e laboral, além do “apoio às comunidades onde opera, através de parcerias com organizações locais, e da atribuição de bolsas de estudo”, o relatório destaca o investimento na formação, que abrangeu “cerca de 92% dos colaboradores”, bem como o “aumento da produtividade graças à digitalização de processos” e a “redução de 20% dos acidentes de trabalho”.
Em 2025, além da intenção de aumentar a capacidade de produção de energia renovável com a instalação de novos painéis solares nas futuras instalações da Ota, o Grupo Paulo Duarte planeia permitir aos seus clientes compensar “as emissões de carbono resultantes do transporte, recorrendo à compra de créditos de carbono”, além do apoio a “projetos florestais para aumentar a capacidade de captura de carbono”.
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