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Sporting vence em Vila do Conde e segura a liderança da I Liga

Com Rui Silva a garantir a estreia na condição de guarda-redes do Sporting e sem Gyokeres, que começou o jogo no banco de suplentes, os leões venceram este sábado a formação do Rio Ave, por 3-0, e com isso asseguraram a manutenção da condição de líderes do campeonato da I Liga, isolados à frente de Benfica e FC Porto. Naquela que foi a primeira jornada da segunda volta do campeonato, o Sporting agora orientado por Rui Borges viajou até Vila do Conde para defrontar o Rio Ave, assegurando a vitória no Estádio dos Arcos, num jogo em que os leões foram claramente superiores, garantindo um triunfo que só não foi mais expressivo porque o guarda-redes polaco Cezary Miszta, da equipa da casa, assinou uma excelente exibição impedindo um resultado bem mais desequilibrado no final da partida.

Para este jogo, o técnico leonino Rui Borges escalou uma equipa com algumas surpresas, desde logo ao poupar Viktor Gyokeres, que começou o jogo no banco de suplentes, e ao apostar no defesa central Debast neste jogo a actuar enquanto médio de construção. O Sporting entrou assim no relvado do Estádio dos Arcos com Rui Silva entre os postes, uma linha defensiva formada por Fresneda, Diomande, Gonçalo Inácio e Maxi Araújo, ainda uma linha média com Geny Catamo, Hjulmand, Debast e Quenda, sobrando para as acções ofensivas Francisco Trincão e Conrad Harder. Já o Rio Ave, equipa que chegava a esta partida sem qualquer derrota nos jogos em casa e sem poder contar com o avançado Clayton, a cumprir castigo, apresentou-se sob a orientação de Petit com o guarda-redes Mistza, ainda Vrousai, Petrasso, Aderllan Santos e Omar Richards na defesa, também Olinho, Tiknaz e João Novais no meio do terreno, jogando mais adiantados Kiko Bondoso, Zoabi e Aguilera.

Colocadas as pedras sobre o tabuleiros verde do Estádio dos Arcos em Vila do Conde, foi sempre o Sporting que conseguiu mais jogadas de xeque à baliza de Mistza, chegando ao primeiro golo bem cedo no jogo, logo ao quarto minuto, num erro da defesa vilacondense com Aderllan Santos a trair o seu guarda-redes e a assinar um autogolo na sequência de um cruzamento para o interior da área do Rio Ave a partir do lado esquerdo do ataque leonino. O Sporting adiantava-se assim no marcador e tinha a tranquilidade necessária para controlar o jogo e dilatar a vantagem, algo que só não conseguiu de uma forma mais expressiva porque Conrad Harder, mas também Francisco Trincão, foram perdendo oportunidades soberanas, face a uma guarda-redes polaco que mostrou enorme qualidade e atenção entre os postes da baliza do Rio Ave.

À passagem do minuto 21′, Petrasso cortou a bola com o braço esquerdo, num movimento em que ficou clara a forma ilegal como o jogador do Rio Ave desviou a trajetória da bola. O árbitro Luís Godinho começou por deixar passar o lance sem nada assinalar, mas chamado a rever a jogada pelo VAR entendeu o óbvio, assinalando a grande penalidade com a justificação de que o jogador número 23, o argentino Pancho Petrasso cortou o lance “com o braço em posição não natural”. Chamado a converter a grande penalidade, Morten Hjulmand rematou a bola a meia altura, com Mistza a adivinhar o lado para o qual a bola foi rematada mas a ser incapaz de impedir o segundo golo do Sporting.

A turma de Alvalade acabou assim por chegar ao intervalo com uma vantagem merecida por 2-0, num jogo em que só se pôde queixar de si mesmo para os vários lances em que foi incapaz de ultrapassar o guardião polaco do Rio Ave. Rui Borges acabou por fazer algumas mudanças no segundo tempo, começando por sair Debast para dar lugar ao jovem João Simão, vindo a sair Geny Catamo e Conrad Harder para as entradas de Daniel Bragança (voltou ao activo após mês e meio de paragem por lesão) e Viktor Gyokeres, e foi já com o sueco em campo que o Sporting marcou o terceiro golo, exactamente por intermédio do goleador leonino ao minuto 88′, depois de uma assistência de Daniel Bragança.

Notas de reportagem para o facto do Sporting ter podido contar neste jogo com elementos como Gonçalo Inácio e Daniel Bragança, dois jogadores importantes no grupo de trabalho leonino que estiveram até agora a recuperar de lesões e que voltam a estar disponíveis para o técnico Rui Borges, num jogo em que Gyokeres foi poupado, tendo entrado apenas no segundo tempo, isto quando se especula que poderá estar no limite das suas capacidades físicas obrigando o departamento técnico do Sporting a gerir a utilização daquele que continua a ser, ainda assim, o “homem-golo” da formação leonina. Referência ainda para boa prestação de Debast enquanto médio, fora da sua posição “natural” de defesa central, deixando aqui o técnico Rui Borges a sua marca num Sporting que pouco ou nada tem a ver com aquele Sporting que na primeira volta venceu este mesmo Rio Ave, em Alvalade, por 3-1.

O Sporting garantiu assim uma vitória tão tranquila quanto justa frente ao Rio Ave, voltando a destacar-se isolado no comando da I Liga perante um adversário que, às ordens de Petit, acabou por consentir a primeira derrota no seu terreno, mantendo os 20 pontos no campeonato e com isso o 11º lugar na tabela, isto quando há ainda jogos a disputar podendo com isso as posições sofrer alterações até ao final da presente jornada.

Cumprido mais este jogo, o Sporting pode começar já a pensar na partida da próxima quarta-feira a disputar na Alemanha, frente ao Leipzig, referente à fase de liga da Liga dos Campeões, ao mesmo tempo que o Rio Ave, que já não perdia no seu terreno desde Outubro de 2023, ao longo de 20 jogos de invencibilidade, terá que apontar baterias ao próximo jogo do campeonato, no próximo sábado, dia 25, no Estádio de São Luís em Faro, frente ao Sporting Farense.

texto: José Andrade
fotos: ©X (Twitter)

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