O Benfica venceu esta sexta-feira em Barcelos, por 3-0, o jogo que mantinha em atraso frente ao Gil Vicente, ainda relativo à 24ª jornada do campeonato da I Liga, um triunfo que permitiu ao conjunto benfiquista encostar na frente do classificação ao Sporting, surgindo agora as duas formações na liderança, ambas com 62 pontos, encontrando-se depois na terceira posição o FC Porto e o Sporting de Braga, ambas com 53 pontos. Do jogo de Barcelos realizado esta noite, destaque para a exibição convincente do Benfica que venceu de forma merecida perante um Gil Vicente que nunca se encontrou dentro das quatro linhas, sendo constantemente empurrada para o seu meio-campo defensivo e raramente conseguindo incomodar de facto do guarda-redes das águias Anatolii Trubin.
Aursnes, aos 22 minutos, com um remate à entrada da área depois de uma excelente jogada de Bruma pelo corredor esquerdo, a fazer o cruzamento para a entrada do médio norueguês que rematou na passada, bateu o guarda-redes Andrew e colocou o Benfica em vantagem. Depois, já no segundo tempo, e sempre com o Benfica a “mandar” no jogo, o resultado continuou a ser construído pelos pupilos de Bruno Lage, como que “naturalmente”, com o segundo golo a ser apontado aos 51 minutos, permitindo ao conjunto visitante encontrar ainda maior tranquilidade no jogo que dominava e liderava no marcador.

A partir de um livre à entrada da área, Kokçu solicitou a entrada de António Silva que colocou a bola na pequena-área onde apareceu o italiano Belloti a entrar de rompante para encostar a bola para dentro da baliza, sem que Andrew e os seus defesas nada pudessem fazer para se opor. Belloti, que neste jogo surgiu como titular na formação benfiquista, relegando Pavlidis para o banco de suplentes, dando algum descanso ao internacional grego que durante a semana realizou dois jogos pela seleção helénica, acabou assim por faturar, vindo mais tarde a dar o seu lugar a Pavlidis quando o Benfica vencia por 2-0.
Quem também entrou no segundo tempo para este jogo a partir do banco de suplentes do Benfica foi o argentino Di Maria, ele que reapareceu finalmente depois de ter estado lesionado após uma lesão contraída no jogo dos encarnados no Mónaco, referente à Liga dos Campeões, e que neste jogo, mesmo tendo entrado apenas aos 75 minutos, acabou por ter ainda assim um papel determinante já que à beira do fim da partida, aos 90’+06′ minutos, foi carregado dentro da área do Gil Vicente por Josué. Analisado o lance pelo VAR, foi mesmo confirmada a grande penalidade que o árbitro assinalara desde logo e que o mesmo Di Maria se encarregou de converter. Com uma grande tranquilidade, o argentino esperou que Andrew caísse para o seu lado esquerdo, batendo a bola para o lado contrário e dessa forma fechando o resultado nos 3-0 favoráveis ao Benfica.
Aursnes foi considerado o homem do jogo, pela forma como marcou o primeiro golo que desbloqueou a partida mas também pelo modo como comandou a linha média do Benfica. Fica ainda a nota a destacar deste jogo para a lesão sentido por Tomás Araújo aos 58 minutos, altura em que o jovem jogador benfiquista saiu para dar o seu lugar a Dahl, passando o jogador sueco a jogar como defesa lateral direito.



Destaques na equipa do Benfica ainda para Belloti, Kokçu e Bruma, elementos que estiveram acima da média num conjunto que, em termos globais, assinou uma boa exibição no Estádio Cidade de Barcelos frente ao Gil Vicente orientado por César Peixoto. Na formação gilista, que neste jogo nunca conseguiu encontrar o melhor fio de jogo para a sua actuação, nota ainda assim positiva para Sandro Cruz e Félix Correia, dois elementos que a espaços procuraram remar contra uma maré de passividade e falta de ideias que marcaram o futebol da formação minhota.
O Benfica, que volta a jogar na próxima quarta-feira no Estádio da Luz onde recebe a visita do Farense, avança para a 27ª jornada com os já referidos 62 pontos, isto enquanto que o Gil Vicente, agora com o calendário regularizado, surge no “complicado” 14º pontos, com 23 pontos, os mesmos pontos que o AVS e o Estrela da Amadora, três equipas que procuram fugir ao lugar que irá obrigar no final da competição à disputa de um play off com o quarto classificado da II Liga para apurar a equipa que terá lugar na I Liga para a próxima época de 2025-2026.
