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Depressão Martinho deixou Portugal de pantanas

Um pouco por todo o território de Portugal Continental foram graves as consequências da passagem da depressão Martinho na madrugada desta quinta-feira com telhados arrancados, árvores caídas, automóveis destruídos, desalojamento de pessoas e até aeronaves viradas ao contrário no aeródromo de Tires.

Depois do IPMA ter avisado para a passagem da depressão Martinho com mais do que uma SMS enviada para as populações de norte a sul do país, onde quase todos os distritos foram colocados em alerta amarelo e alguns até laranjas, a verdade é que aquela depressão trouxe mesmo consigo um rasto de destruição por todo o território português.

Ventos fortes que provocaram a queda de árvores, estruturas publicitárias e postes de eletricidade, ainda a destruição de telhados e coberturas, incluindo a cobertura da bancada do estádio do Rio Ave, em Vila do Conde, também três aeronaves viradas ao contrário no aeródromo de Tires e tudo isto devido a rajadas de vento que atingiram os 120 km/h, fazendo estragos em muitas zonas, marcaram uma madrugada particularmente atribulada.

As consequências das condições climatéricas extremas devido à depressão Martinho provocaram ainda constrangimentos na circulação ferroviária em várias linhas, incluindo a linha do Sado, o Ramal de Tomar, a linha do Oeste e a linha do Norte. Na região da Grande Lisboa a linha de Cascais foi suspensa devido à queda de árvores nas catenárias, isto enquanto que nas ligações rodoviárias houve diversas estradas cortadas devido a quedas de árvores e inundações.

Tendo deixado marcas da sua passagem um pouco por todo o país, a verdade é que a depressão Martinho foi particularmente sentida nos distritos de Lisboa e Setúbal, e se é verdade que a manhã desta quinta-feira chegou com o que parecia ser uma acalmia permitida por alguns raios de sol — a chuva voltou já ao final da manhã —, foi também possível ter uma melhor percepção dos danos em automóveis devido à queda de árvores e objetos e mesmo algumas inundações.

Da noite de intempérie há ainda que assinalar o desalojamento de 13 pessoas na Lourinhã, a destruição da cobertura do Estádio dos Arcos em Vila do Conde, a “casa” do Rio Ave, clube que milita na I Liga do futebol português, afundamento de embarcações e danos materiais em diversas estruturas em todo o país.

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