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Leão ruge tímido nos Açores na vitória sobre o Santa Clara com golo de Catamo

Numa tarde de brisa marítima nos Açores, o Sporting Clube de Portugal conquistou uma vitória pela margem mínima frente ao Santa Clara, por 1-0. Um triunfo sofrido, selado por um golo solitário do jovem Geny Catamo, depois de uma assistência de Zeno Debast a partir de um livre mo meio-campo ofensivo dos leões, logo no arranque do segundo tempo, num jogo que exigiu dos leões uma dose extra de resiliência para superar a organização defensiva dos açorianos e as dificuldades de um terreno sempre exigente.

A partida no Estádio de São Miguel começou com o Sporting a tentar impor o seu ritmo habitual, procurando controlar a posse de bola e criar oportunidades de golo. No entanto, o Santa Clara, bem posicionado em campo e com uma atitude aguerrida, dificultava as investidas leoninas, mostrando que não estava disposto a facilitar a vida ao líder do campeonato.

Ao longo dos primeiros 45 minutos nenhuma das equipas conseguiu superiorizar-se, quer no resultado, quer no futebol jogado. Houve por isso que esperar pelo início do segundo para que surgissem em Geny Catamo o momento de inspiração que desequilibrou o marcador. Numa jogada a partir da ala, o jovem extremo leonino conseguiu desenvencilhar-se da marcação e, com um remate certeiro e colocado, inaugurou o marcador, levando a vantagem para a equipa forasteira, um golo importante que premiou a sua garra e capacidade de desequilíbrio individual.

Após o golo, o jogo manteve a sua tónica de equilíbrio. O Santa Clara não se abateu e procurou reagir, explorando os contra-ataques e as bolas paradas para tentar surpreender a defesa leonina. O Sporting, por sua vez, entretanto já com Pote em campo, ele que entrou no segundo tempo regressando à actividade depois de vários meses afastado da equipa leonina, procurava gerir a vantagem, mantendo a solidez defensiva e tentando aproveitar os espaços concedidos pelo adversário para ampliar o marcador.

A segunda parte foi marcada por uma maior intensidade por parte do Santa Clara, que empurrou o Sporting para o seu meio-campo em alguns momentos. A equipa açoriana mostrou organização e determinação, criando algumas situações de perigo junto à baliza defendida pelo guarda-redes do Sporting, que se mostrou atento e seguro nas suas intervenções.

Nota final para o trabalho do árbitro Cláudio Pereira, ele que já depois do final do jogo ainda expulsou dois jogadores, um de cada equipa, e dois dirigentes do Santa Clara. Depois, e ainda sobre a arbitragem, ficou por assinalar uma grande penalidade clara ainda no primeiro tempo, na sequência de uma carga de Eduardo Quaresma sobre um jogador do Santa Clara, um lance em que o juiz da partida não terá visto, por se encontrar tapado no momento do lance.

Certo é que a grande penalidade deverá mesmo ter sido assinalada, quanto mais não fosse por indicação do VAR Hélder Malheiro, ele que fez vista grossa e não chamou a atenção do juiz da partida para a necessidade de assinalar um castigo máximo que, naturalmente, poderia ter permitido que o Santa Clara se adiantasse no marcador logo ao minuto 7′, o que resultaria por certo numa história diferente desta partida.

texto: Jorge Reis
fotos: Luís Moreira Duarte

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