Papa-Putin

Papa põe Putin e Zelensky de acordo

Após mais de três anos de guerra, os presidentes da Rússia e da Ucrânia surgem irmanados no pesar e na apreciação à pessoa do Papa Francisco, que morreu esta segunda-feira, no Vaticano, aos 88 anos.

O presidente russo lembra o Papa como um “líder sábio” e um “defensor constante dos valores do humanismo e da justiça”.

Na nota publicada na página oficial do Kremlin, Putin diz que Francisco, “ao longo do seu pontificado, contribuiu ativamente para o desenvolvimento do diálogo entre as Igrejas Ortodoxa Russa e Católica Romana, bem como para a interação construtiva entre a Rússia e o Vaticano.”

Putin destaca a “grande autoridade internacional do Papa como fiel servidor dos ensinamentos cristãos” e “um defensor constante dos valores fundamentais do humanismo e da justiça”.

Em Kiev, Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia, exalta uma “vida dedicada a Deus, às pessoas e à Igreja”, lembrando Francisco como alguém que “sabia como dar esperança, aliviar o sofrimento através da oração e promover a unidade”.

Na rede social X, Zelensky escreve que o Papa “rezou pela paz na Ucrânia e pelos ucranianos. Estamos de luto juntamente com os católicos e todos os cristãos que esperavam o apoio espiritual do Papa Francisco. Memória eterna!”

Mundo reage

Lacónica é a primeira reação da presidência norte-americana: a Casa Branca publicou uma breve mensagem na rede social X com votos de que “o Papa Francisco descanse em paz”.

Ao contrário, o rei de Inglaterra, Carlos III, em comunicado, escreve que “Sua Santidade será recordada pela sua compaixão, pela sua preocupação com a unidade da Igreja e pelo seu incansável empenhamento nas causas comuns a todas as pessoas de fé e às pessoas de boa vontade que trabalham em benefício dos outros”.

“A minha mulher e eu ficámos profundamente tristes ao saber da morte do Papa Francisco”, refere o rei Carlos III, acrescentando que “o nosso coração ficou um pouco aliviado por saber que Sua Santidade pôde partilhar uma saudação pascal com a Igreja e o mundo que serviu com tanta devoção ao longo da sua vida e do seu ministério.”

O monarca anglicano termina enviando “sentidas e profundas condolências à Igreja que ele serviu com tanta determinação e às inúmeras pessoas em todo o mundo que, inspiradas pela sua vida, estarão de luto pela perda devastadora deste fiel seguidor de Jesus Cristo.”

À semelhança do pesar expresso em Portugal, na Europa multiplicam-se as notas de condolências dos principais líderes. O presidente francês, Emmanuel Macron, refere sobre o Papa que “neste tempo de guerra e brutalidade, ele tinha um sentido para o outro, para os mais frágeis.” A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, diz ter tido “o privilégio de desfrutar da sua amizade, dos seus conselhos e dos seus ensinamentos, que nunca falharam, mesmo nos momentos de provação e sofrimento”. Por seu lado, a presidente do Parlamento Europeu, Roberta Metsola, escreve na rede social X que “o seu sorriso contagiante conquistou o coração de milhões de pessoas em todo o mundo.”

Do outro lado do Atlântico, na Argentina, país de nascimento do Papa, o presidente argentino, Javier Milei, diz ter sido “com profunda tristeza que soube esta manhã que o Papa Francisco, Jorge Bergoglio, morreu hoje e descansa agora em paz.”

Milei acrescenta que “apesar das diferenças que hoje parecem pequenas, ter podido conhecê-lo na sua bondade e sabedoria foi uma verdadeira honra. Como presidente, como argentino e, fundamentalmente, como homem de fé, despeço-me do Santo Padre e estou ao lado de todos que hoje lidamos com esta triste notícia.”

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