Tribunais sem sistema, processos parados sabe Deus quanto tempo. Professores mal ordenados, depois mal colocados, depois colocados em 'n' escolas. A incompetência deste Governo atinge limites inimagináveis.
A Direita sempre teve a fama, e algum proveito, de ser implacável, de ser muito severa no julgamento de erros. Se alguma prova mais era necessária para mostrar que não pode ser confundida com este bando ela aí está.
O que mais me choca (e espanta) é a amorfia do povo PSD (o PP sempre foi mais elitista), como é que perante primeiro o esbulho da classe média, depois a incompetência infinita na mais corriqueira das tarefas, como é que não acontece nada dentro do partido. Nada.
Continuo completamente atónito com a forma como a matriz ideológica do PSD foi corrompida (e o pretensamente ser obrigado a não passou de uma desculpa, não esqueçamos a alegria e o empenho com que foi anunciado o programa que também era «nosso»), só pela existência de uma gamela onde os animais gostam muito de comer. A falta de reacção da massa de um partido a acções governativas que vão contra todos os valores sobre os quais foi criado arrepia-me. E as constantes bocas para o lado «eu até não concordo mas eles é que mandam», o sempre anunciado distanciamento sem nunca perder de vista o prato da comida, chocam-me. No PSD esperava que o importante fosse o cozinhado, não a presença na cozinha.
Nem nada acontece no País, onde Sua Incompetência Cavacal assobia para o lado.
E mesmo com o Toninho versão 2.0 do outro lado a mesma coisa, a mesma vacuidade, a mesma ausência de ideias, a mesma falta de estratégia. O que significa que as eleições pouco mais mudarão que as moscas. Ou nem estas.
Talvez o País que esmagou eleitoralmente Adriano Moreira frente a Cavaco mereça ter Crato a brincar ao escorrega e Teixeira da Cruz à cabra cega no recreio em que transformaram o Conselho de Ministros.
Um País que espera por um qualquer Sebastião e não honra a memória nem de Afonso Henriques nem de João II, que já não tem capacidade de defenestrar estes Andeiros, tem um fim. E não é bonito.
Diogo A. Correia