A vitória por 2-0 do FC Porto frente ao Sporting, na final da Taça da Liga, disputada no Estádio Municipal de Leiria, permitiu aos dragões a conquista pela primeira vez na história do clube da Taça da Liga e a consequente consagração de “Campeão de Inverno”. O resultado começou a ser construído logo aos 10 minutos com um golo de Eustáquio, num lance em que o guarda-redes do Sporting, o espanhol Adán, deixou passar a bola entre as mãos num claro “frango” que permitiu que a turma portista se adiantasse no marcador.

Antes ainda do pontapé de saída, o jogo teve um momento curioso com a entrada da bola em campo, levada até ao árbitro Luís Pinheiro por um entregador de pizzas muito especial. Paulo Futre, o antigo internacional português que representou as duas equipas em campo nesta partida, foi ele que todos os adeptos puderam ver quando saiu do motociclo e tirou o capacete, entregando nessa altura a bola do jogo ao árbitro da partida.

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Num jogo que começou por ser muito bem disputado, com as duas equipas em velocidade em busca do golo, o FC Porto teve a “ajuda” da falha do guarda-redes leonino, mas o Sporting poderia ter chegado ao golo pouco depois quando Edwards chegou a colocar a bola na baliza portista num lance em que o VAR descortinou o adiantamento do jogador do Sporting de poucos centímetros no momento do passe no lance que viria a permitir o remate para a baliza.

O árbitro Luís Pinheiro aceitou a indicação do VAR pelo que o o golo de Edwards foi anulado e o FC Porto manteve-se na frente do marcador.

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No jogo que terá marcado a despedida do espanhol Porro do plantel do Sporting — estará acertada a transferência do lateral direito para os ingleses do Tottenham por 48 milhões de euros —, o Sporting acabou por não conseguir impedir a vitória do FC Porto num jogo com alguns casos de arbitragem, nomeadamente um cartão vermelho perdoado a Wendell por agressão a Pote, um murro que o VAR não terá visto, mas também um cartão vermelho directo a Matheus Reis que agrediu o árbitro com a cabeça numa situação que Luís Pinheiro não considerou. Quem acabou mesmo o jogo mais cedo foi o avançado do Sporting Paulinho que, aos 72 minutos, viu o segundo cartão amarelo e o consequente vermelho depois de um encosto com o cotovelo na cara do portista Otávio.

Já com o Sporting a jogar com 10 elementos, o FC Porto voltaria a marcar, agora por Marcano ao minuto 87', confirmando assim o triunfo dos azuis e brancos (a equipa do FC Porto alinhou neste jogo com os seus elementos todos de azul), numa partida que se manteve polémica mesmo depois do apito final do árbitro.

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A polémica acabaria por ser alimentada pelo presidente do Sporting, Frederico Varandas, que compareceu na sala de imprensa do estádio leiriense para criticar o trabalho da equipa de arbitragem, nomeamente pela ausência de acção disciplinar no lance em que Wendell terá agredido Pote no meio do terreno num lance sem bola. Já do lado do FC Porto não houve qualquer referência aos lances polémicos numa conferencia de Imprensa particularmente limitada em que vários jornalistas não puderam colocar questões.

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LusoGolo
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