Foi com o pagamento feito ao Barcelona de 222 milhões de euros (!!!), valor da cláusula de rescisão do contrato de Neymar com o clube “blaugrana”, que terminou a novela da transferência do internacional brasileiro para os franceses do Paris Saint-Germain, clube que já confirmou publicamente a contratação do craque brasileiro para os próximos cinco anos. Neymar passará assim a envergar a camisola 10 do PSG depois ter sido ultrapassado o impasse que ainda chegou a existir quando a Real Federação Espanhola se recusou a receber o cheque dos 222 milhões de euros afirmando desconhecer a proveniência do dinheiro.
A federação francesa entrou em cena na defesa dos interesses do PSG, chegou-se à conclusão de que o dinheiro terá sido avançado por um fundo proveniente do Qatar, acabando assim por se consumar aquela que passa a ser, sem qualquer dúvida, a transferência mais cara do mundo no futebol, depois de, na última temporada, Paul Pogba ter sido contratado pelo Manchester United aos italianos da Juventus por 105 milhões de euros. Neymar despediu-se dos adeptos catalães através do Instagram, garantiu que levará o Barcelona, a Catalunha e os adeptos do Barça no coração, justificando a sua decisão pela necessidade de ter novos objectivos, garantindo que teve que contrariar a opinião do seu pai, que é também o seu empresário, para rumar a Paris.
Ultrapassadas as questões relativas ao Fair Play Financeiro (FPF) da UEFA, a negociação entre Barcelona e Paris Saint-Germain foi concluída e Neymar poderá agora juntar-se aos brasileiros Dani Alves, Marquinhos, Thiago Silva e Lucas, mas também ao português Gonçalo Guedes ou ao argentino Di Maria no elenco do PSG, clube que tem como técnico o espanhol Unay Emeri e como director desportivo o português Antero Henrique, apontado mesmo como o principal responsável desta operação que terminou com a passagem de Neymar para a cidade-luz.
À chegada a Paris ao final do dia desta quinta-feira, Neymar, agora transportando consigo o estatuto de “jogador mais caro do mundo”, destacou o estatuto que Paris Saint-Germain atingiu nos últimos anos, garantindo estar pronto para este novo desafio: “Estou extremamente feliz por chegar ao Paris Saint-Germain, um clube que tem sido, desde que cheguei à Europa, um dos mais competitivos e ambiciosos. Quero por isso ajudar o clube a conquistar os títulos que a torcida quer, é esse desafio que me motiva, e depois de ter já jogado quatro temporadas na Europa sinto-me pronto para este desafio.”
