Operação Fénix: 13 arguidos em prisão preventivaTreze dos 14 arguidos detidos na passada quinta-feira no âmbito de uma investigação que envolve empresas de segurança privada ficaram em prisão preventiva , de acordo com as declarações proferidas pelos advogados dos arguidos à saída do Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC).

Além dos 13 arguidos que ficaram em prisão preventiva, um ex-PSP saiu em liberdade, mas ficou proibido de contactar com elementos da empresa SPDE, responsável pela segurança no Estádio do Dragão, no Porto, e de usar arma.

A Procuradoria-Geral da República comunicou que, na "Operação Fénix", a cargo do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), existem suspeitas de associação criminosa, de exercício ilícito da actividade de segurança privada, de detenção de arma proibida, de extorsão agravada, de coacção, de ofensas à integridade física qualificada e de favorecimento pessoal.

Juntamente com as detenções efectuadas na quinta-feira, foram realizadas buscas em diversas áreas do país, mais concretamente Lisboa, Porto, Amarante, Lamego, Braga, Vila Real, Lousada. As instalações do FC Porto e a residência do vice-presidente do clube Antero Henrique também foram alvo de buscas devido às suas ligações com uma empresa de segurança que presta serviços ao clube portuense.

A PSP indicou, em comunicado, que foram ainda apreendidas 40 armas, cerca de 121 mil euros, 10 veículos, munições de diversos calibres e documentação.

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