O SMS chegou aos telemóveis das populações que poderão ser atingidas já depois das 17 horas desta tarde, dando conta de que se aproxima a depressão Martinho, com “chuva forte e persistente dias 19 e 20-MAR. Vento forte. Risco de inundações”. Acrescenta a mesma SMS a necessidade de que fiquemos atentos, remetendo mais informações para o site www.prociv.gov.pt, para a linha telefónica 800 246 246 ou para a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil – ANEPC.
Em causa esta o facto do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) estar a prever, para os próximos dias, “um agravamento do estado do tempo em Portugal continental devido à depressão Martinho com precipitação, por vezes forte e persistente, vento e agitação marítima”. Em comunicado, o IPMA adianta mesmo as consequências expectáveis das condições meteorológicas a verificar esta quarta-feira à noite e toda a madrugada de quinta-feira até às primeiras horas da manhã desse dia:
- Precipitação, por vezes forte e persistente, podendo ser de granizo e acompanhada de trovoada, em especial nas regiões do litoral Centro e Sul;
- Vento forte, com rajadas até 75km/h na generalidade do território, podendo atingir os 120km/h nas terras altas;
- Condições favoráveis à ocorrência de fenómenos extremos de vento, sobretudo nas regiões Centro e Sul;
- Agitação marítima forte a sul do Cabo Mondego;
- Queda de neve nos pontos mais altos da Serra da Estrela.

Atenção extrema às ‘zonas de cheia’
Ainda de acordo com o mesmo comunicado será necessário ter em conta nas próximas 48 horas a subida dos caudais dos cursos de água, o que deixa em aberto a possibilidade de inundações na bacia do Tejo, nas bacias urbanas de Cascais, Oeiras, Lisboa, Loures, Odivelas e Setúbal, bacia do Sado, do Guadiana e das ribeiras do Sotavento algarvio.
Acrescenta o comunicado do IPMA que “este quadro meteorológico deverá ser mais gravoso a partir da tarde do dia 19 de Março e a manhã do dia 20 de Março, sendo expectável:
- A ocorrência de inundações em zonas urbanas, causadas por acumulação de águas pluviais por obstrução dos sistemas de escoamento ou por galgamento costeiro;
- A ocorrência de cheias, potenciadas pelo transbordo do leito de alguns cursos de água, rios e ribeiras;
- A instabilidade de vertentes, conduzindo a movimentos de massa (deslizamentos, derrocadas e outros) motivados pela infiltração da água, fenómeno que pode ser potenciado pela remoção do coberto vegetal na sequência de incêndios rurais, ou por artificialização do solo;
- Piso rodoviário escorregadio devido à possível formação de lençóis de água;
- Possíveis acidentes na orla costeira, devido à forte agitação marítima;
- Arrastamento para as vias rodoviárias de objetos soltos, ou ao desprendimento de estruturas móveis ou deficientemente fixadas, por efeito de episódios de vento forte que podem causar acidentes com veículos em circulação ou transeuntes na via pública;
- Desconforto térmico na população devido ao aumento da intensidade do vento.

É importante prevenir
Perante este cenário expectável em face da passagem da depressão Martinho, a ANEPC deixa alguns conselhos para que o eventual impacto dos efeitos das condições meteorológicas possa ser minimizado, sobretudo através da adoção de comportamentos adequados, em particular nas zonas historicamente mais vulneráveis onde se recomenda a adoção das principais medidas preventivas para estas situações.
São essas medidas preventivas…
- Garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas;
- Garantir uma adequada fixação de estruturas soltas, nomeadamente, andaimes, placards e outras estruturas suspensas;
- Ter especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, estando atento para a possibilidade de queda de ramos e árvores, em virtude de vento mais forte;
- Ter especial cuidado na circulação junto da orla costeira e zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a galgamentos costeiros, evitando a circulação e permanência nestes locais;
- Não praticar atividades relacionadas com o mar, nomeadamente pesca desportiva, desportos náuticos e passeios à beira-mar, evitando ainda o estacionamento de veículos muito próximos da orla marítima;
- Adotar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tomando especial atenção à eventual formação de lençóis de água nas vias rodoviárias;
- Não atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas;
- Retirar das zonas confinantes das linhas de água, normalmente inundáveis, animais, equipamentos agrícolas e industriais, veículos e/ou outros bens para locais seguros;
- Estar atento às informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil e Forças de Segurança.
Resta referir que, para quarta-feira, o IPMA colocou em aviso laranja os distritos de Leiria, Lisboa, Setúbal, Beja, Faro e a ilha da Madeira. Os restantes distritos estão em aviso amarelo. Já na quinta-feira, estarão em aviso laranja todos os distritos de Portugal continental, exceto Bragança, Santarém, Portalegre e Évora.

A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) alerta para a possibilidade de cheias e subida dos caudais na bacia do Tejo, nas bacias urbanas de Cascais, Oeiras, Lisboa, Loures, Odivelas e Setúbal, bacia do Sado, do Guadiana e das ribeiras do Sotavento algarvio.
A ANEPC apela a população a tomar medidas preventivas, nomeadamente:
- Garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas;
- Garantir uma adequada fixação de estruturas soltas, nomeadamente, andaimes, placards e outras estruturas suspensas;
- Ter especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, estando atento para a possibilidade de queda de ramos e árvores, em virtude de vento mais forte;
- Ter especial cuidado na circulação junto da orla costeira e zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a galgamentos costeiros, evitando a circulação e permanência nestes locais;
- Não praticar atividades relacionadas com o mar, nomeadamente pesca desportiva, desportos náuticos e passeios à beira-mar, evitando ainda o estacionamento de veículos muito próximos da orla marítima;
- Adotar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tomando especial atenção à eventual formação de lençóis de água nas vias rodoviárias;
- Não atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas;
- Retirar das zonas confinantes das linhas de água, normalmente inundáveis, animais, equipamentos agrícolas e industriais, veículos e/ou outros bens para locais seguros.