A cineasta vai ser a figura principal na Solar – Galeria de Arte Cinemática, a partir de 12 de julho: irá inaugurar a exposição ‘Which pain does film cure?’ (‘Que dor cura o cinema?’).
Trata-se da primeira exposição em Portugal de Maryam Tafakory, realizadora, ativista iraniana, e considerada “um dos nomes mais promissores do cinema contemporâneo”.
Em comunicado, a produção da exposição salienta que a mesma “apresentará um corpo de trabalho diversificado, uma seleção de obras já conhecidas e outras desenvolvidas expressamente para a mostra”, num conjunto que incita “a aprofundar reflexões sobre as contradições da sociedade iraniana, e sobretudo o lugar da mulher e do desejo.”
Sobre o seu processo criativo, Maryam Tafakory salienta que “nos últimos anos, apresentei cada um dos meus filmes com um breve pedido: que o público preste atenção ao que não pode ver, para refletir sobre a razão pela qual a visibilidade pode ser sobrevalorizada. Estou a tentar distinguir entre os atos de ver e de testemunhar, ao mesmo tempo que encorajo os espectadores a ler as imagens com uma paranoia crítica, assumindo que falta sempre alguma coisa.”
“Utilizando sobreposições, imagens em negativo, texto sobre o ecrã, repetições de sequências, as colagens” de Maryam Tafakory “permitem aprofundar as contradições da sociedade iraniana, e sobretudo o lugar da mulher e do desejo”, refere o comunicado.
Além da exposição ‘Which pain does film cure?’, de 12 de Julho a 30 de Agosto, de 12 a 20 de Julho, o 33.º Curtas Vila do Conde – Festival Internacional de Cinema apresenta um programa completo dedicado à realizadora Maryam Tafakory, que terá uma conversa com Daniel Ribas no dia 17 de Julho.
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