Com uma vantagem ainda assim reduzida para a AD com menos de um ponto percentual de vantagem, o Partido Socialista venceu as eleições europeias em Portugal e elegeu oito deputados para Bruxelas entre eles a cabeça de lista Marta Temido. A AD ficou pelos sete deputados eleitos, na liderada por Sebastião Bugalho, ficando como terceira força eleitoral mais votada o Chega, partido que ainda assim deu uma enorme queda em termos comparativos com o número de votos conseguidos nas recentes eleições legislativas.
Com efeito, o Chega foi mesmo um dos partidos mais derrotados nestas eleições europeias, isto porque depois de ter tido mais de 18 por cento dos votos nas legislativas, não conseguiu agora mais do que 9,79 por cento, tendo conseguido eleger dois deputados europeus para Bruxelas, tantos quanto elegeu a Iniciativa Liberal, quarto partido mais votado com 9.07%.
Com votações bem menores ficaram o Bloco de Esquerda e a CDU, respectivamente com 4,24% e 4,12%, partidos que elegeram cada um o seu cabeça de lista nestas eleições, nomeadamente a bloquista Catarina Martins e o comunista João Ferreira. Sem eleger qualquer deputado ficaram o Livre, o ADN e o PAN, registando aqui o resultado particularmente negativo do PAN que, para além de ter perdido a representação europeia, ficou atrás do ADN que concorria nestas eleições com a cabeça de lista Joana Amaral Dias.
Logo depois de serem conhecidos os resultados eleitorais, Pedro Nuno Santos, o secretário geral do Partido Socialista, destacou a vitória do seu partido e de Marta Temido, isto ao mesmo tempo que na sede de candidatura da Aliança Democrática e Sebastião Bugalho, o líder do PSD e primeiro ministro, Luís Montenegro, felicitava o adversário Pedro Nuno Santos pelo triunfo conseguido, e manifestava a disposição do PSD de apoiar a candidatura de António Costa à liderança do Conselho Europeu.