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Benfica segue na Taça ao bater o Pevidém com dois golos de Beste

A jogar no terreno do Moreirense, casa emprestada ao Pevidém do Campeonato de Portugal, o Benfica assinou este sábado um triunfo por um singelo 2-0, ainda assim suficiente para que os encarnados levassem de vencida a turma minhota seguindo em frente na Taça de Portugal. Num jogo em que o Pevidém fez o que pôde, e o Benfica respondeu com o suficiente para vencer, o alemão Jan-Niklas Beste acabou por ser o homem do jogo, isto porque foram dele os dois golos com os quais o Benfica construiu o resultado final, garantindo a continuidade para a quarta eliminatória da Taça de Portugal.

Para defrontar o Pevidém, o técnico Bruno Lage escalou uma equipa com vários jogadores que normalmente não têm chegado ao onze titular. Desde logo na baliza, Samuel Soares foi o guarda-redes neste jogo, tendo à sua frente uma dupla de centrais formada por António Silva e Tomás Araújo, ladeados por Carreras e Kaboré como defesas laterais. Depois, na linha média, Florentino, Aursnes e Rollheiser procuravam servir da melhor forma o trio mais adiantado no terreno formado por Beste, Arthur Cabral e Amdouni.

Do lado do Pevidém — o clube tem sede na vila do mesmo nome, do concelho de Guimarães, freguesia de Selho São Jorge, com uma população de cerca de seis mil habitantes —, cujo o técnico João Pedro Coelho afirmara na antevisão desta partida que certamente iria saber muito mais do Benfica do que o os encarnados saberiam do Pevidém, o conjunto minhoto entrou em campo com Rui Ribeiro na baliza, ainda Leandro Silva, Lima Pereira, Didi, Carlos Rocha e Simão na linha defensiva, Araki, Pedrinho e Tiago Ronaldo no meio do terreno, sobrando para as ações mais “atrevidas” Danilson e João Marna.

Com estas formações, o Benfica entrou no jogo com maior velocidade, a trocar melhor a bola entre os seus jogadores, acabando por chegar ao jogo bem cedo na partida, logo ao terceiro minuto. Kaboré cruzou a partir do lado direito para o interior da área e Beste, de primeira, rematou para a baliza do Pevidém batendo Rui Ribeiro e faturando o golo inaugural da partida. Ficavam evidentes as diferenças de ritmo e velocidade no jogo dos dois conjuntos e o golo de Beste mostrava isso mesmo, ainda que depois deste golo o Benficaa tenha tido algumas dificuldades em construir um futebol eficaz.

Com efeito, alguns jogadores do Benfica não conseguiram aproveitar a oportunidade permitida pelo técnico Bruno Lage, nomeadamente Arthur Cabral e principalmente Amdouni, dois homens que não apareceram nesta partida, acabando o Benfica por jogar sem uma linha ofensiva efectiva já que estes dois elementos, em particular Amdouni, primaram quase sempre pela ausência. Ao invés, Beste e Carreras combinaram muito bem no corredor direito e Kaboré esteve muito melhor neste jogo do que já fizera antes, acabando mesmo por arrancar aplausos dos adeptos do Benfica quando acabou pr dar o seu lugar na equipa encarnada a Gerson Sousa ao minuto 79′.

Bruno Lage acabou assim por chamar a jogo alguns elementos menos utilizados, nomeadamente o já referido Gerson, mas também Schjeldrup, tendo este entrado no início do segundo tempo para o lugar do nada inspirado Amdouni. Jogaram ainda pela equipa do Benfica o grego Pavlidis, também Leandro Barreiro e João Rego, tudo isto num jogo que acabou por ficar resolvido com o segundo golo dos encarnados, ao minuto 75′, uma vez mais marcado por Beste. Arthur Cabral tentou dominar a bola dentro da área do Pevidém, não o conseguiu da melhor forma, mas acabou o esférico para sobrar para Beste que, oportuno, rematou forte de pé esquerdo para o seu segundo golo neste jogo.

O Benfica garantiu assim a vitória e a qualificação para a quarta eliminatória da Taça de Portugal, frente a um adversário que “caiu de pé”, conseguindo alguns períodos de bom futebol em que por instantes foi possível esquecer que estavam em campo duas equipas de escalões tão distintos como são a I Liga e o Campeonato de Portugal.

Notas positivas para o desportivismo das duas formações, para a prestação do árbitro David Silva que não complicou um jogo sempre fácil e, já agora, para o roupeiro do Pevidém que, quando aos 75 minutos Ericson ficou com a sua camisola rasgada, e perante a inexistência de uma segunda camisola para o mesmo jogador, improvisou e deu-lhe uma camisola com o número 4 de outro jogador. Afinal também aqui foi válida uma máxima bem conhecida do mundo do espetáculo: “The show must go on!”

Jorge Reis / LusoNotícias

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