Uma exposição, teatro, conversas e visitas guiadas vão ocupar o Palácio da Justiça de Coimbra esta sexta-feira , 16 de maio, numa iniciativa do projeto MANIF, com entrada livre.
O programa que ocupa o Tribunal da Relação de Coimbra e o Tribunal Judicial da Comarca de Coimbra inclui a inauguração da obra do artista Pedro Vaz na sala de audiências, teatro, apresentação de livros, e visitas guiadas à exposição de artistas residentes e ao Palácio da Justiça de Coimbra.
O projeto cultural MANIF “surge de dois significados da palavra manifestação: a demonstração pública de sentimentos ou ideias de um conjunto de pessoas reunidas e, no campo do património imaterial, o ‘objeto’ cultural e tradicional, de qualquer natureza, que é transmitido de geração em geração.”
O comunicado do Projeto MANIF salienta ainda a obra de Pedro Vaz, que estará patente no Palácio da Justiça, que deriva de “um percurso ao longo do rio Mondego, com o objetivo de identificar zonas de menor intervenção antrópica, ou seja, espaços que subsistem relativamente intocados.” Desses olhares, o artista “desenvolveu um conjunto de pinturas relativas a locais situados entre a Ponte Engenheiro Rui Sanches e os passadiços do Mondego, na Serra da Estrela.”
Dia completo
Esta sexta-feira, durante a manhã, o programa do Projeto MANIF passa por uma visita guiada ao tribunal – mediante inscrição para o email projeto.manif@gmail.com -, seguida de duas pequenas peças de teatro para todas as idades, pelo Atelier A Fábrica-Coimbra: ‘VAN Gogh viaja no tempo’ e ‘Logo, logo tem Dada’.
Ainda durante a manhã, são apresentados dois livros de Paulo Guerra, juiz desembargador da Comarca de Coimbra e autor de várias obras jurídicas, no âmbito do Direito de Família e das Crianças: ‘O que se passa na infância, não fica na infância’ – uma reflexão sobre a proteção das crianças e o seu saudável desenvolvimento – e ‘A estrela de Ava’ – livro dirigido à infância sobre o tema da adopção.
Da parte da tarde, há lugar à apresentação do projeto MANIF, com a exibição do filme de Carlos Tavares Pedro, e uma visita guiada à exposição, com peças dos artistas residentes Ânia Pais, Gil Ferrão, Mariana Bragada e alunos da Escola da Pampilhosa da Serra e AE Rainha Santa Isabel, de Coimbra.
Segue-se uma mesa-redonda sobre práticas artísticas coletivas e prescrição cultural, com Mariana Mata Passos, diretora artística da ‘Pó de Vir a Ser’, associação cultural e artística, e, no final do dia, realiza-se a inauguração da obra ‘Vistas do Mondego’, de Pedro Vaz.

Programa – Sexta, 16 de maio 2025 – Palácio da Justiça de Coimbra
10:15 – 11:00 Visita guiada ao Palácio da Justiça de Coimbra, por António Letra;
Salão Nobre
11:00 – 11:30 Teatro ‘VAN Gogh viaja no tempo’ e ‘Logo, logo tem Dada’. Arte Contemporânea
+ atividade com o público, por Atelier A Fábrica-Coimbra: Élia Ramalho, Bruno Alves, Pedro Matias, Rafaela Miranda;
Biblioteca
11:30 – 12:15 Apresentação dos livros ‘O que se passa na infância, não fica na infância’ e ‘A estrela de Ava’
por Paulo Guerra, autor e juiz desembargador da Comarca de Coimbra;
Salão Nobre – Tribunal da Relação de Coimbra
14:00 Recepção, por juiz-presidente da Relação de Coimbra, Jorge Loureiro, presidente da Câmara Municipal de Coimbra, José Manuel Silva, vice-presidente da Câmara Municipal da Pampilhosa, Alexandra Tomé;
14:30 – 15:15 Apresentação do Projeto MANIF – Artistas Residentes, filme de Carlos Tavares Pedro
por alunos 5.º – AE Escalada – Pampilhosa da Serra e Ânia Pais, Gil Ferrão, Mariana Bragada;
Palácio da Justiça de Coimbra
15:30 – 16:00 Visita guiada à exposição MANIF – Artistas Residentes por alunos 8.º A,B e E – AE Rainha Santa Isabel, Coimbra e atelier parto;
16:00 – 16:20 Teatro ‘VAN Gogh viaja no tempo’ e ‘Logo, logo tem Dada’. Arte Contemporânea
por Atelier A Fábrica-Coimbra: Élia Ramalho, Bruno Alves, Pedro Matias, Rafaela Miranda;
16:20 – 17:00 Mesa redonda – práticas artísticas coletivas e prescrição cultural
com Mariana Mata Passos – associação cultural e artística ‘Pó de Vir a Ser’;
Sala de Audiências – Tribunal Judicial da Comarca de Coimbra
17:00 – 17:30 Inauguração da obra ‘Vistas do Mondego (2025)’ de Pedro Vaz.