O MEO Kalorama 2025 fechou mais uma edição, já na madrugada deste domingo, referente ao terceiro dia, sábado 21 de Junho, um dia que fica marcado pela prestação nos três palcos do Parque da Bela Vista por vozes marcantes que coroaram assim três dias de experiências musicais intensas.
O último dia do festival permitiu assim um fecho em grande estilo, com atuações que cativaram o público e celebraram a diversidade de géneros e a força das vozes em palco.
Palco MEO… carisma
e talentos vocais em destaque
O palco principal foi o ponto de encontro para alguns dos momentos mais aguardados do dia. A artista portuguesa Carla Prata “abriu as hostilidades” neste local ao ser a primeira a subir ao palco MEO, a partir do qual encantou a plateia com a sua fusão única de R&B e influências contemporâneas. A sua voz suave e cativante, aliada à sua presença descontraída, criou uma atmosfera íntima, preparando o terreno para o que viria a seguir.
Mais tarde, já num ambiente mais intimista permitido pela noite, a talentosa Jorja Smith hipnotizou o público com a sua voz poderosa e emotiva. A cantora britânica de soul e R&B demonstrou a sua mestria vocal e a profundidade das suas letras, criando um ambiente de pura contemplação e admiração. A sua performance impecável consolidou a sua posição como uma das vozes mais importantes da sua geração, e só foi pena que o público não tenha preenchido devidamente o espaço do Parque da Bela Vista neste derradeiro dia do festival.
O final do programa para o palco principal ficou a cargo de Damiano David, vocalista dos Måneskin, que procurou contagiar o Parque da Bela Vista com a sua energia explosiva, mesmo num dia em que o público não compareceu com intensidade que ele merecia. Com a sua presença de palco magnética e atitude rock ‘n’ roll, Damiano incendiou ao ânimo daqueles que não arredaram pé para acompanhar a sua prestação, ainda que agendada para bem tarde. O carisma do artista foi inegável, e o público vibrou ao som da sua voz rouca e performance eletrizante, marcando um agradável final para o palco principal.
Outros palcos: sons
frescos e ritmos imersivos
Nos palcos secundários, a programação manteve o elevado nível e a diversidade sonora. A banda australiana Royel Otis trouxe a sua sonoridade indie-pop fresca e descontraída, proporcionando um momento de pura boa disposição. Com as suas melodias contagiantes e letras leves, conquistaram o público com a sua energia juvenil e despreocupada, ideal para o ambiente de final de tarde.
Já para os amantes da eletrónica, Ryan Elliott entregou um set hipnótico e envolvente. Conhecido pela sua precisão técnica e pela forma como constrói narrativas sonoras, o DJ de Detroit levou a multidão numa viagem através de techno e house de alta qualidade. A sua capacidade de manter a pista a vibrar até ao último minuto demonstrou o seu domínio sobre a cabine de DJ.
Fecho dourado
no Kalorama 2025
O terceiro e último dia do MEO Kalorama 2025 fechou assim aquele que se vai afirmando como um dos mais marcantes festivais de verão, nomeadamente para o público da capital, ficando apenas o reparo para menor afluência de público num dia em que se poderia esperar um pouco mais. A organização a procurar sempre corrigir todas as (poucas) falhas que nestes eventos acontecem sempre, mas também a diversidade musical e a energia contagiante daqueles que não arredaram pé do Parque da Bela Vista, foram os pilares de uma edição que vingou uma vez mais de forma positiva. Desde os espaços de descanso às opções gastronómicas, tudo contribuiu para uma experiência fluida e agradável.
O MEO Kalorama 2025 encerrou assim a permitir um balanço altamente positivo, envolvendo os festivaleiros que preencheram o agradável espaço do Parque da Bela Vista com animação e boa música, certamente permitindo a todos o desejo que este espaço possa continuar a ser palco de momentos inesquecíveis nos próximos anos. Já a contar os dias para a próxima edição?
J.R. / LusoNotícias
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