Em declarações aos jornalistas em Paços de Ferreira, depois do triunfo do Sporting perante o Rio Ave por 2-1, no segundo jogo das meias-finais da Taça de Portugal, o presidente do Sporting, Frederico Varandas, fez um balanço de todas as contrariedades que afectaram o grupo de trabalho leonino, congratulando-se com a forma como o grupo de trabalho do futebol leonino ultrapassou toda uma época preenchida por contratempos sem cair. Segundo o líder do clube de Alvalade, perante tudo o que aconteceu, no passado o Sporting tinha caído, mas “este Sporting não cai!”
Apontando todas as contrariedades que aconteceram ao Sporting na presente época, Frederico Varandas lembrou ter sido este “um dos anos mais duros, mais difíceis, mais imprevisíveis” para o Sporting, lamentando a troca de treinadores e as muitas lesões no grupo de trabalho.
”Para além das saídas, as perdas de Nuno Santos e do Pote, entre outras lesões graves, depois a saída do treinador, a perda de quatro médios com lesões (Morita, Simões, Morita e Bragança), e se fizermos um rápido exercício, nos últimos dois meses o Sporting só por uma vez teve dois médios disponíveis para jogo”, lembrou Varandas, destacando o facto de mesmo o técnico Rui Borges ter-se “adaptado em termos de esquema táctico perante os jogadores disponíveis.”
Recordando períodos específicos da temporada, Frederico Varandas fez questão de se lamentar por algumas contrariedades, lembrando que “houve três jogos em que não tivemos nenhum médio disponível”, o presidente leonino congratulou-se com o facto de que, apesar disso, “a verdade é que o Sporting entra agora para a reta final do campeonato qualificando-se para a final da Taça e estando na luta pelo título.”
Mas Frederico Varandas foi mais longe ao revelar outras contrariedades que afectaram o grupo de trabalho do Sporting e que, ao longo da época, não foram divulgadas, como lesões concretas que afectaram Francisco Trincão e Viktor Gyokeres: “Trincão partiu a mão e continuou a jogar, mesmo com a mão partida. Gyokeres jogou lesionado porque sabia que era preciso aguentar a equipa lá mais na frente pois não havia médios para jogar atrás dele.“
“Quando tudo isto acontece, eu não consigo ter mais admiração por todo este grupo. No passado, perante tudo isto, o Sporting caía, e a verdade é que este Sporting não cai”, acrescentou o presidente do Sporting antes de deixar o que disse ser “uma segunda palavra para os adeptos do Sporting: lutem com eles, dêem tudo o que têm!”
Curiosamente quando foi interrogado sobre a continuidade de Rui Borges, Varandas ignorou a questão, não confirmou essa situação e preferiu falar da atitude que os adeptos leoninos terão que assumir perante os seus jogadores: “Eu só peço aos nossos adeptos que dêem tudo o que têm a estes jogadores, porque os nossos jogadores vão dar tudo o que têm até ao fim!”